Bem-Vindo ao Blog A AutoCura para os Transtornos Alimentares

Construi este blog para estender a mão para as pessoas que sofrem com algum tipo de distúrbio alimentar. Posso afirmar que se trata de postagens de auto-ajuda, de muita auto-ajuda. Neste blog você encontrará muitas mensagens escritas por mim, e muitas outras de varios autores, cujas idéias me identifiquei. Caso eu publique algum texto ou imagem sua e você não quer que seja compartilhada, por favor entre em contato que imediatamente a retirarei, mas saiba que só publiquei porque gostei muito. Tenho muito o que dizer para você que sofre (e sei que é muito) com essa guerra com a balança e com os alimentos.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

VICIOS

O que leva as pessoas a se drogarem?

 

Todos nós, em maior ou menor grau, carregamos uma inquietação interior. Muitas vezes chamamos essa inquietação de "ansiedade". Para algumas pessoas pode ser que essa inquietação não apareça tanto em forma de ansiedade, mas aparecerá na forma de algum outro desconforto qualquer: sensação de insegurança, tristeza, preocupação, medo e etc...
Nem sempre essas sensações são nítidas para nós, por que as carregamos por tanto tempo, que nos parece a maneira normal e natural de viver.
Prazeres momentâneos encobrem temporariamente esse sofrimento interior: comida, sexo, bebida, drogas, compras e outros são recursos que utilizamos para anestesiar um pouco essa incômodo que carregamos constantemente. Só que logo o prazer acaba, o efeito do anestésico passa, e precisamos de mais uma dose.
Atividades que exigem muito da nossa mente ou que absorvem a nossa atenção por completo desviam o nosso foco das sensações desconfortáveis que carregamos constantemente. Servem também como outra forma de nos anestesiar, e não entrar em contato com o sofrimento: Estudar demais, trabalhar em excesso, navegar na internet, jogos eletrônicos, televisão...
Esporte radicais e situações que provocam grande adrenalina também absorvem por completo nossa atenção e temporariamente ficamos ilusoriamente livres do sofrimento interior.
Observe que existem pessoas viciadas e compulsivas por todos os tipos de coisas: aposta, compras, drogas, trabalho, comida, exercícios, esportes radicais, televisão, internet, estudo, balada e etc... Todas essas coisas são utilizadas como um meio de sentir alívio temporário. O que nos vicia não é a atividade ou a droga em si, e sim, a sensação de bem estar que provoca momentaneamente. Se curarmos a causa real do vício, que é o sofrimento interior, deixamos de ter a necessidade do anestésico, pois não haverá mais nada a fugir. Ficamos viciados em mascarar o nosso desconforto, pois não sabemos como sentir alívio de outra forma.
Todo esse processo não é claro para a pessoa que está se utilizando desses métodos para se livrar do sofrimento. Parece que simplesmente dá uma vontade intensa de fazer algo e sem nenhuma razão aparente por trás. É como. por exemplo, uma vontade que pode bater a noite de comer um doce. O que nos levou a isso? Será fome? Não, muitas vezes já estamos bem alimentados. É o processo inconsciente de buscar um prazer para encobrir nossa inquietação interior. Em algum nível, todos nós utilizamos essas formas de fuga já citadas.
Ninguém se vicia por que foi influenciado por alguém. Uma pessoa que está em maior equilíbrio não será suscetível a esse tipo de influencia. E mesmo que resolva experimentar alguma droga, acabará não tendo muito interesse e não utilizará mais depois. As supostas influências só atingem aqueles que já estão realmente pré dispostos emocionalmente.
E do que é formado essa "ansiedade", "inquietação" ou sofrimento interior? É formado pelo acúmulo de sentimentos negativos: medos, preocupações, raiva, tristeza, abandono, rejeição, mágoas, culpa, solidão e etc... Acumulamos essas emoções ao longo da vida ao passarmos por diversas experiências negativas que nos deixam impregnados com sentimentos negativos.
Para que você tenha um exemplo claro do que é um "sentimento acumulado" é só pensar em algum evento passado que ainda causa desconforto emocional ao ser lembrado. Essa emoção que brota agora ao acessar a lembrança, é o resto do sentimento que foi gerado na época, e que não foi plenamente dissolvido ao longo do tempo, permanecendo em você até hoje. Imagine então quantas memórias existem dentro de nós com carga emocional, e o quanto isso pesa e contribui para o aumento do nosso sofrimento interior. E tudo normalmente acontece aos poucos, lentamente, sem a nossa percepção clara.
Todo e qualquer vício é uma busca inconsciente para se livrar dessa sensação incômoda que guardamos. Para eliminar o vício, é preciso eliminar as suas reais causas. Isso somente ocorre quando dissolvemos profundamente os sentimentos guardados.
Outro dia estava vendo na televisão sobre a "cracolândia" e as formas que o governo usa para lidar com o problema. A maioria delas miram nas consequências, como a repressão ao uso por exemplo. Todos aqueles que estão por lá são pessoas extremamente afetadas emocionalmente, quer elas tenham consciência disso ou não. E grande parte não tem consciência disso mesmo. Elas apenas sentem um impulso de usar a droga, e não tem noção de onde isso vem.
Mas é realmente um problema difícil de se resolver, porque a solução real passa pelo tratamento daquelas pessoas. É raro que o viciado tenha vontade de se tratar, e mesmo quando tem, os métodos de tratamento dificilmente tem um poder profundo de eliminação dos sentimentos negativos. A pessoa sai melhor, mas por dentro ainda guarda suas feridas emocionais e terá que se valer de esforço, e força de vontade para "combater" e reprimir o vício.
Por não ocorrer essa cura emocional profunda, o que vai acontecer com muitos, é a troca da válvula de escape. O alcoólatra deixa a bebida, e começa fumar. Ou começa a comer mais e engorda. Ou então precisa de antidepressivos.
Quando o trabalho emocional consegue realmente curar as feridas emocionais, a paz interior e os níveis de felicidade aumentam, e naturalmente aquele impulso de buscar algo externo simplesmente se extingue.
 
André Lima - EFT



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

AUTOSSABOTAGEM

Autossabotagem e os ganhos secundários

 
 
 
 


Para cada situação negativa que mantemos na nossa vida, existem "ganhos secundários". São algumas aparentes vantagens que o nosso inconsciente encontra para nos manter em uma situação de sofrimento. Parece sem lógica, mas é assim que funciona. Vou explicar melhor o processo.


Atendi durante um tempo uma mulher que era advogada, funcionária pública concursada, que estava de licença médica por ter desenvolvido uma depressão. Durante os atendimentos, entre outras questões, ela relatou grande insatisfação com o trabalho dela, que desejava encontrar outra coisa, mas não sabia exatamente o que. Sentia muito medo de deixar a segurança do salário do emprego público. Pensava inclusive em trabalhar como terapeuta, mas ainda não tinha nenhum tipo de preparo. Era apenas um desejo por enquanto.

O estado depressivo foi rapidamente melhorando com o passar das sessões. E foi aí que surgiu um "problema". Ela sentia que uma parte dela não queria de forma alguma se curar, para não ter que voltar ao trabalho que a deixava tão insatisfeita. O medo de voltar era grande. A depressão trazia um ganho secundário de mantê-la afastada. Tivemos que aprofundar e trabalhar bastante esse medo para que isso não viesse a sabotar o seu progresso. Eu lembro que ela chegou a ficar muito bem, mas ainda precisava fazer mais sessões. Acabou não entrando mais em contato. Não sei depois se ela voltou a trabalhar.

Certa vez uma médica que foi aluna de um curso meu relatou o seguinte caso. Ela trabalhava em um posto de saúde e acompanhou um homem que sofria com turbeculose. Ele passou meses frequentando o posto e seguindo a risca o tratamento; acabou ficando curado. Depois que se curou, falou que surgiu uma tristeza e um vazio, por saber que não ia mais ter que ir ao posto de saúde e ter contato com as pessoas de lá. Ele se sentia cuidado.

Havia um ganho em se manter doente. Era certamente uma pessoa carente de atenção familiar. Em alguns casos a doença pode se prolongar por muito tempo, pois inconscientemente não queremos nos libertar dela por causa dos "benefícios" que ela nos trazem. É possível então que esse homem venha a desenvolver alguma outra doença para que possa ser novamente cuidado por alguém.

Esses são casos mais extremos de autossabotagem devido a ganhos secundários. Entretanto, isso não ocorre somente nesses casos mais intensos. Em maior ou menor grau, toda situação que negativa que não conseguimos nos libertar, nos traz algum ganho inconsciente. Esses ganhos as vezes podem ser fáceis de perceber, mas em outros casos podem ser tão estranhos e absurdos que nós não nos damos conta.

Lembro em um determinado momento da minha vida que percebi um pensamento muito sabotador na área profissional. Eu vinha crescendo bastante no trabalho como a EFT como terapeuta e professor da técnica, me libertando de um período de sete anos em que tive uma firma de engenharia que me trouxe enormes prejuízos. De repente me passou um pensamento: "e se eu realmente me livrar totalmente desses problemas financeiros e crescer a tal ponto de não ter mais que me preocupar com isso?". O que surgiu foi um sentimento de medo, um vazio, uma sensação de que eu ia ficar sem objetivo na vida.

Isso ocorreu por que durante anos da minha o meu maior sofrimento era tentar sair das dívidas, mas eu ficava cada mais atolado. O meu grande objetivo era acabar com isso. Minha mente era preenchida com essa "luta". Acabei me apegando a esse personagem que lutava eternamente e não conseguia nada. Resolver a questão financeira seria acabar com esse personagem com quem eu acabei gerando um senso de identificação. Mantê-lo me trazia um aparente ganho: ter um objetivo, uma vida preenchida, por mais doloroso que fosse.

É óbvio que eu poderia preencher a minha vida com coisas mais saudáveis. Mas o processo não é racional. Passa por uma lógica inconsciente que nos leva a uma grande autossabotagem.

Uma mulher que se relaciona com um homem que a trai constantemente, ou que bebe muito e é violento, tem sempre ganhos em se manter nessas situações. E são vários os possíveis ganhos vamos ver alguns:

- Ser vista como uma mártir, uma pessoa boa, compreensiva e até espiritualizada; ganhar atenção e reconhecimento por isso.

- Manter a identidade da vítima (apego ao personagem) e colocar a culpa do seu sofrimento no marido e dessa forma não assumir a responsabilidade de mudar. Assumir a responsabilidade pela própria vida é uma libertação, só traz benefícios. Só que o processo de transição de sair da vítima e cair na real pode ser bem doloroso. Além disso, a quem ela vai culpar se por acaso se separar e ainda assim não conseguir ser feliz?

- Com sua baixa autoestima (sentimentos de menos valia, não merecimento, devido a culpas e rejeições que vem acumulando na vida); ela tem desejos inconscientes de sofrer e se punir e esse relacionamento preenche essa necessidade

Vemos então que os ganhos secundários em manter um problema podem ser de diversos tipos: Receber reconhecimento e atenção; ser cuidado pela família; Tirar licença do trabalho e até se aposentar antes do tempo; manter um personagem ao qual estamos muito apegados inconscientemente; preencher a vida com uma causa; culpar os outros pela própria infelicidade e não ter que ver a sua parcela de responsabilidade; punir a si mesmo devido a baixa autoestima; e etc...

E você? Que situações difíceis você vem mantendo, e quais os possíveis ganhos inconscientes. Faça a pergunta para si mesmo, mantenha a mente aberta para o que pode surgir. Talvez você se espante com as respostas. Trazer isso a luz da consciência é super importante para se libertar.


terça-feira, 29 de maio de 2012

22 anos de compulsão alimentar eliminada com EFT


Nota: Você entenderá melhor esse texto se já tiver lido o manual da EFT. Para receber o manual sem custos, acesse:
http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp





O que leva alguém a comer além do que o corpo precisa, ou mesmo comer compulsivamente?


Guardamos uma intranquilidade emocional dentro de nós, a qual chamamos de "ansiedade". É o somatório de sentimentos mal resolvidos: culpas, medos, tristeza, rejeição, mágoas, preocupações e etc... Todos nós sofremos de algum grau de ansiedade. Quando esse nível começa a se elevar, buscamos fugas em prazeres que mascaram temporariamente o nosso desconforto.
A comida é uma das fugas mais utilizadas. O ideal seria reconhecer, sentir e curar esses sentimentos, assim a compulsão simplesmente deixaria de existir, pois não haveria mais nada para fugir.
Veja o depoimento de Telma a seguir, como ela conseguiu se curar cem por cento de uma compulsão alimentar de 22 anos, depois de ter se libertado de vários sentimentos guardados.
André Lima

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Vou começar com uma retrospectiva.  Nunca fui gorda/obesa, mas aos 12 anos eu parei de crescer e engordei uns 3 ou 4kg.  Logo fui cobrada pelo meu pai, e por mim mesma, de emagrecer.  Minha mãe e minha irmã sempre foram magérrimas e nunca tiveram problema com alimentação, sempre puderam comer de tudo e eu morria de inveja disso.
Então, aos 12 anos, comecei minha primeira dieta.  E, logo depois da primeira dieta, veio a compulsão alimentar. Eu me cobrava tanto de fazer a dieta à risca que quando cometia algum deslize, “chutava o balde”, recomeçava no dia seguinte.  Isso é bem comum em quem faz dieta.  Pois é... o perfeccionismo, a cobrança, a privação e “otras cositas mas” me levaram à compulsão. 
Tinha vergonha de comer em publico e comia quantidades absurdas de comida escondida.  Comia comida do lixo (de casa).  Comia coisas até ruins só para me empanturrar.  Uma loucura.  O assunto “comida” consumia “200%” do meu tempo.  Eu acordava e dormia pensando no que eu ia comer, não ia comer, podia comer, não podia comer.  Deixei de ir a muitas festas e eventos com medo da comida.  Tinha medo de “surtar” e começar a comer sem parar na frente das pessoas.  Muitas vezes, antes de ir para alguma festa ou evento, comia compulsivamente para chegar lá e parecer “normal”.  Passei muito mal com comida, me entorpecia.  Deixei de viver muita coisa por causa disso.
Foram muitos anos de dieta, compulsão, engorda, emagrece até eu começar no caminho do autoconhecimento e perceber que eu poderia me curar deste distúrbio.  Fiz tudo que existe na face da terra em busca da minha cura.  Todas as técnicas, ferramentas, terapias, cursos, etc que eu ouvia falar, eu experimentava.  Sempre acreditei que conseguiria ter um comportamento “normal” com a comida.  Melhorei um pouco, mas nada me curava completamente.  Nesta minha busca, percebi que eram medos, raivas, culpas, autopunições, cobranças, sapos engolidos, falta de auto-aceitação que me faziam comer descontroladamente.  Digamos que eu melhorei uns 50% com tudo isso, mas o “inferno” continuava.  Ainda tinha crises de compulsão, a briga com o peso não acabava.. Enfim.. Um horror! 
Conheci a EFT em 2009, mas não dei muita importância.  Em 2011, seguindo minha intuição, resolvi fazer um curso do Andre.  Nem lembro como cheguei até ele.  Já tinha lido a apostila no site, já sabia utilizar a técnica, mas estava me sentindo insegura e com duvidas.  Depois do primeiro curso, comecei a fazer EFT para o vicio por chocolates.  Fazia sozinha em casa (sou muito determinada e disciplinada).  Em pouco tempo, o vício diminuiu.  O que me ajudou muito, pois o pior alimento para mim era o chocolate.  Em paralelo, fazia sessões de EFT com o Luiz Antonio Berto (www.vivenciaemcura.com.br / email: luiz@vivenciaemcura.com.br) e limpava medos, raivas, inseguranças, carências, culpas, autossabotagens, autopunições, etc.  Como eu tinha outros dois assuntos que “estavam pegando”, não foquei no assunto “comida” em muitas sessões... Não posso dizer que “em uma sessão de EFT eu curei minha compulsão por comida que durava 22 anos”.  Mas mesmo não tratando diretamente da comida, conforme eu limpava sentimentos e emoções negativas, a “coisa” com a comida melhorava também.  Todas foram importantes para a minha cura.
Fiz muitas sessões, liberando conteúdos emocionais que eu não fazia ideia que guardava e também limpando conteúdos que eu já tinha consciência, mas, mesmo com a consciência, eu não tinha me libertado.  Eu sempre digo que “só” a consciência não resolve.  Ajuda, é claro.  É o primeiro passo!  Muita negatividade foi liberada.
Lembro com carinho de uma sessão que me ajudou muito no meu processo de cura da compulsão.  Vi uma imagem de quando eu era pequena, com 1 ano e meio, tentando matar minha irmã recém nascida.  Não sei se isso aconteceu de fato, mas sei que isso me libertou de culpas e autopunições gigantescas.  Como eu me punia? Com a comida, pois ser magra sempre foi uma coisa MUITO importante para mim.  Este dia foi libertador.  Outra sessão marcante foi quando trabalhamos a rejeição que eu sentia da minha mãe e o buraco emocional que ficou após o nascimento da minha irmã.  Isso entre outros assuntos, por exemplo, ficar gorda para me esconder dos homens, de ser chamada de gostosa na rua (detesto isso, acho um desrespeito).   Foram muitas emoções negativas liberadas com a EFT.
Hoje estou completamente curada.  Tenho quilos de chocolate em casa e como pouquíssimo.  Adoro comprar, ter em casa.  Me dá um prazer enorme comprar coisas gostosas.  Não preciso devorar tudo no primeiro dia como era antes.  A compulsão de 22 anos por comida (doces, biscoitos, bolos, tortas e chocolates era o que eu comia compulsivamente) é coisa do passado. 
O mais legal é que antes, quando eu ficava triste, nervosa, deprimida, com medo ou com raiva, eu descontava tudo na comida.  Hoje eu fico SEM APETITE!!!  Me sinto tão magra assim!!  As magras sempre perdem o apetite e emagrecem quando estão tristes!!  E hoje eu sou uma delas!! 
Outra coisa legal: hoje faço escolhas saudáveis NATURALMENTE.  Não gosto de comer comidas gordurosas, que me fazem mal.  Faço escolhas saudáveis por opção, me sinto bem assim.  Não consigo colocar no meu corpo alimentos que sei que me farão mal. 
Agradeço imensamente o carinho, cuidado, profissionalismo e amor do Luiz Berto.  Amo EFT, ensino pra todo mundo! E tenho uma gratidão profunda pelo Andre, que divulga este trabalho lindamente.
Continuo fazendo EFT semanalmente.  Todas as sessões são muito fortes, profundas e de muitas descobertas.  Desejo muita cura para todos. Com amor,

Telma Vieira - Contato: telma.vieira@uol.com.br  

Abraços,
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sofrer junto com o outro

Olá amigos!!

A postagem abaixo em um primeiro momento parece não ter nada haver com transtornos alimentares, mas não é bem assim. Muitas pessoas que desejam seu peso ideal acabam ingerindo uma imensa quantidade de comida, ou pessoas com anorexia, que entram em crise por causa da uma situação como a relatada na postagem a seguir.

A todos uma boa leitura!

Beijos, Daniela.


Por que sofremos junto com os outros, será por amor?


Certa vez um amigo me chamou para conversar sobre seu filho. Estava muito preocupado com o rapaz que andava deprimido já havia um tempo.  O pai não sabia o que fazer, como ajudar e sofria ao pensar na situação do filho. Falei que ele poderia recomendar ao filho um trabalho terapêutico que seria de grande ajuda, caso o rapaz aceitasse. Caso não aceitasse, não havia nada a ser feito, a não ser aguardar pacientemente.
Dei uma outra recomendação importante. Que ele mesmo buscasse um trabalho terapêutico, para que ficasse em paz diante do sofrimento do filho, mesmo que o rapaz não quisesse ser ajudado. Falei que seria muito bom que ele ficasse bem, ainda que seu filho estivesse atravessando uma fase difícil.
Nesse momento, ele me falou que tinha uma relação muito estreita como filho e que por gostar muito dele, não conseguiria vê-lo daquele jeito e ficar em paz ao mesmo tempo. Surgiu então uma crença muito comum: a crença de que quando alguém que nos amamos está sofrendo, temos que sofrer também e não podemos ficar em paz. Essa crença traz outras implicações, que são também crenças e pensamentos nos prendem ao sofrimento:
- Se eu fico em paz enquanto meu filho tem um problema sério, significa que não o amo;
- Se eu estiver feliz enquanto ele tem um problema, isso significa que não me importo com ele;
- Se eu ficar em paz, não vou tomar nenhuma atitude para ajudá-lo;
- As pessoas só agem para ajudar alguém quando eles sofrem ao ver o outro sofrer;
- Se elas não sofrem, é porque são pessoas frias e sem sentimentos;
- É preciso sofrer junto com o outro para se importar e fazer algo por ele;
- Não quero ser uma pessoa, fria, egoísta, ou insensível, por isso eu tenho que sofrer junto com ele;
- Sinto culpa em estar feliz enquanto o outro sofre;
- Ficar infeliz junto com o outro é uma forma de não sentir essa culpa;
- Não sofrer junto com o outro é abandonar e trair o outro;

Expliquei que tudo isso são crenças extremamente comuns, que servem apenas para produzir mais infelicidade. Nosso sofrimento não ajuda ninguém. Pelo contrário, sempre acaba atrapalhando. Seja a nós mesmos, seja ao outro, pois acabamos por se insistentes, preocupados demais e não respeitando o direito que ele tem de não buscar ajuda. Quando há sofrimento e insistência de nossa parte,  queremos que o outro mude logo, assim também acabaremos com o nosso sofrimento.  Parte dessa motivação em ajudar acaba sendo bastante egoísta.
O que então pode nos impulsionar a ajudar os outros, se estamos plenamente felizes e  em paz? O amor nos impulsiona. Não precisamos de nenhum tipo de sofrimento pra isso. O bebezinho nasce e nós sentimos um irresistível impulso de cuidar e ajudar. E quanto mais estamos felizes, melhores serão nossas atitudes e melhor será nossa ajuda.
O ego nos convence que precisamos sofrer junto com o outro e com isso acabamos fazendo parte do problema. Quem está infeliz, está fazendo parte do problema. É como se quiséssemos ajudar alguém a sair de um buraco de uma maneira equivocada. Estamos fora do buraco, aí entramos dele e pedimos que a pessoa suba em nossos ombro para que ela possa sair. Por alguma razão, ela não tem forças e não consegue. Agora, são dois dentro do buraco. Continuamos a insistir, a pessoa sem forças não consegue e nós acabamos por ficar lá dentro com ela.
Famílias inteiras entram dentro do buraco, quando tem algum membro com um problema mais sério, principalmente em casos de depressão, vícios e outra questões emocionais graves. Os membros da família sempre querem que o familiar doente busque ajuda. Insistem, ficam com raiva, preocupados, tristes, e isso nunca tem o poder de convencer aquela que não quer ser ajudado.
Os familiares ligam para o terapeuta  dizendo que o filho, ou a mãe precisa de ajuda urgente.  Como não foi o próprio "precisado" que entrou em contato para buscar ajuda, provavelmente não dará em nada.
Não vou dizer que é impossível, mas é muito raro que alguém consiga encaminhar o outro que não quer ser ajudado. Podemos apenas sugerir e deixar que ele procure o caminho. Quando um adulto quer, ele mesmo liga e agenda. Em alguns casos, pode ser que peça pra alguém pra fazer isso por ele. Mas quando o desejo não parte da pessoa em dificuldades, ela não chega até o tratamento, ou então chega e rapidamente abandona.  
A melhor forma de ajudar surge quando estamos e paz. Você olha alguém para dentro do buraco, e lá de cima, oferece sua mão para que a pessoa saia. Ela não consegue, aí você coloca uma escada e deixa lá a disposição. Mesmo assim, tem alguns que não sobem. E são muitas as razões inconscientes que levam alguém a agir dessa forma. Nem mesmo a própria pessoa sabe, nem enxerga que está se sabotando. Não passa pela lógica racional. Jamais conseguiremos entender plenamente o que se passa. É preciso que a própria pessoa acorde e tome a decisão de sair do buraco aceitando a ajuda oferecida.
 Quando tentamos convencer a todo custo, falando demais, brigando, insistindo, o efeito costuma ser o contrário e a tendência é que a pessoa se feche para ajuda cada vez mais. Estamos na verdade, em parte, querendo acabar com o nosso próprio sofrimento, pois precisamos que o outro mude para ficarmos em paz. Quando descobrimos que podemos ter a nossa paz interior independente do outro, surge o desapego. Não é desinteresse, e sim, desapego. Estaremos prontos para ajudar, mas sem aquela vibração de necessidade, medo, desespero e até raiva do outro durante a espera. Nesse estado não há também o sentimento de culpa em estar bem enquanto o outro está mal.
Respeitar a decisão do outro (ainda que seja uma decisão inconsciente) de permanecer dentro do buraco é um ato de amor e consideração. Aguardar pacientemente, de forma desapegada, é também um ato de amor. Quando agimos dessa forma, nosso poder de influência se torna bem maior, por mais que pareça o contrário.

André Lima - EFT







quinta-feira, 19 de abril de 2012

NÃO DESISTA NUNCA

Olá amigos!

Gostaria de dedicar este texto a todos aqueles que têm sonhos e acreditam e alimentam seus sonhos, em especial a uma paciente e amiga que conseguiu a sua autocura quanto à compulsão alimentar (um beijo B.). Foi ela quem me mostrou esta mensagem tão especial escrita pela Martha Medeiros. Não dava para não compartilhar com vocês.

Espero que todos tenham muita força no pensamento para buscar sua cura. Não deixem de acreditar que vocês podem conseguir, porque é justamente esse “não acreditar” que nos coloca em posição de desvantagem, de fraqueza diante dos obstáculos, diante da resistência imposta pela compulsão alimentar, ou seja lá o que for que você quer se libertar.

Um beijo enorme!
Dani


NÃO DESISTA NUNCA

Se você não acreditar naquilo que você é capaz de fazer; quem vai acreditar? Dizer que existe uma idade certa, tempo certo, local certo, não existe. Somente quando você estiver convicto daquilo que deseja e esta convicção fizer parte integrante do processo. Mas quando ocorre este momento? Imagine uma ponte sobre um rio. Você está em uma margem e seu objetivo está na outra. Você pensa, raciocina, acredita que a sua realização está lá. Você atravessa a ponte, abraça o objetivo e não olha para traz. Estoura a sua ponte. Pode ser que tenha até dificuldades, mas se você realmente acredita que pode realizá-lo, não perca tempo: vá e faça. Agora, se você simplesmente não quer ficar nesta margem e não tem um objetivo definido, no momento do estouro, você estará exatamente no meio da ponte. Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão... eu também não. Realmente não é simples. Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na cabeça, ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão. É só não se desesperar. Seja no mínimo um pouco paciente. Pois é, as diferenças básicas entre os três momentos são: ESTOURAR A PONTE ANTES DE ATRAVESSÁ-LA. Você começou a sonhar... sonhar... sonhar! De repente, sentiu-se estimulado a querer ou gozar de algo melhor. Entretanto, dentro de sua avaliação, começa a perceber que fatores que fogem ao seu controle, não permitem que suas habilidades e competências o realize. Pergunto, vale a pena insistir? Para ficar mais tangível, imaginemos que uma pessoa sonhe viver ou visitar a lua, mas as perspectivas do agora não o permitem, adianta ficar sonhando ou traçando este objetivo? Para que você não fique no mundo da lua, meio maluquinho, estore a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos! ESTOURAR A PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA. Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço. O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você precisa criar alternativas melhores. Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino. O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futuro. Sem desculpas, pode começar... ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE ATRAVESSÁ-LA. No início comentei sobre as pessoas que realizaram o sucesso e outras que não tiveram a mesma sorte. Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso. Sou pelas coisas simples, sucesso é gostar do que faz e fazer do que gosta.Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja. As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado. Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização.

A visão sem ação, não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo.  A visão com ação pode mudar o mundo.


“Jamais desista daquilo que você realmente quer fazer. A pessoa que tem grandes sonhos é mais forte do que aquela que possui todos os fatos.” Jackson Brown
“Não desista, vá em frente. Sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso. Nunca ouvi falar em ninguém que tivesse tropeçado em algo enquanto estava sentado.” Charles F. Kettering