Bem-Vindo ao Blog A AutoCura para os Transtornos Alimentares

Construi este blog para estender a mão para as pessoas que sofrem com algum tipo de distúrbio alimentar. Posso afirmar que se trata de postagens de auto-ajuda, de muita auto-ajuda. Neste blog você encontrará muitas mensagens escritas por mim, e muitas outras de varios autores, cujas idéias me identifiquei. Caso eu publique algum texto ou imagem sua e você não quer que seja compartilhada, por favor entre em contato que imediatamente a retirarei, mas saiba que só publiquei porque gostei muito. Tenho muito o que dizer para você que sofre (e sei que é muito) com essa guerra com a balança e com os alimentos.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

PNL PARA EMAGRECER


A ESTRATÉGIA DAS PESSOAS

NATURALMENTE ESBELTAS

            Talvez você esteja fazendo ou já tenha feito regime para emagrecer, ou tenha amigos ou parentes que tentam sem cessar perder peso e mantê-lo. Muitas pessoas que fazem regime lutam a vida toda para perder peso, enquanto outras mantêm-se esbeltas sem nenhum esforço.

Fatores para a perda de peso

          

Problemas de peso podem resultar de inúmeras causas. Um dos pontos básicos para facilitar a perda de peso é adotar a estratégia das pessoas naturalmente esbeltas. Se quiser perder peso, talvez esta estratégia alimentar seja a única coisa que lhe falta. Pelo menos, será um primeiro passo para você se tornar uma pessoa naturalmente esbelta. Algumas pessoas que querem perder peso já possuem esta estratégia. Precisam apenas de outras mudanças para tornar possível a perda de peso. Em outros casos, aprender esta estratégia alimentar é um passo importante, mas são também necessárias outras mudanças. Por exemplo, as pessoas às vezes comem demais quando estão infelizes ou estressadas, porque comer é uma forma simples de ter prazer na vida. Lidar com a infelicidade ou reduzir o estresse, em geral, elimina a necessidade de comer demais. Outras pessoas comem razoavelmente bem, mas não fazem exercícios físicos suficientes para manter o peso. Encontrar uma maneira prazerosa de se exercitar, e que combine com o seu estilo de vida, é em geral um fator importante. Algumas mulheres não têm uma maneira positiva de reagir a cantadas sexuais. Estar acima do peso, e deixar de ser atraente por isso, pode ser uma maneira eficiente de evitar tais situações. Quando se aprende a reagir bem ao flerte e a dizer "não" com firmeza quando necessário, a necessidade de ter um peso acima do normal desaparece. Outros fatores, por vezes, estão relacionados ao problema de peso. Já que cada pessoa é especial, nossa abordagem é sempre encontrar o elemento-chave em cada caso. Como a estratégia das pessoas naturalmente esbeltas oferece uma base para uma perda de peso adequada e fácil, nós a apresentaremos com mais detalhes. Daremos um guia passo a passo, para que o leitor possa treinar e aprender a estratégia sozinho.

Descobrir a estratégia para se tornar naturalmente esbelto


Quando estava na faculdade, às vezes me diziam: "Nossa, você tem sorte de ser tão magra! Eu não sou assim. Meu tipo físico é outro". Essas pessoas achavam que ser "magro" ou "gordo" era um acidente genético que não podiam controlar, e na época eu também acreditava nisso. Só voltei a pensar no assunto muitos anos depois, em 1979, quando estava ensinando a estratégia de PNL num seminário. Quase por acaso, descobri a estratégia ou "sequência de pensamento" que possibilita às pessoas tornarem-se naturalmente esbeltas. Conheci uma mulher que queria conhecer sua estratégia para decidir quando e o que comer. Clara estava mais de 50 kg acima do seu peso e queria emagrecer. Sua seqüência de pensamento era muito curta, e mostrava claramente por que ela era tão gorda: Ver a comida ? comer. Eu não acreditava muito que uma pessoa quisesse comer sempre que visse comida; então resolvi fazer um teste com Clara. Havia um pouco de comida na sala onde estávamos dando o seminário, e, de fato, assim que ela viu a comida, foi levada a comer. Ela não levou em consideração se estava ou não com fome, se a comida era ou não gostosa, se comer a afetaria ou não. Comecei a criar uma estratégia alternativa para Clara, a fim de dar-lhe uma melhor maneira de selecionar quando e o que comer. Meu objetivo era que ela tivesse uma maneira de se manter naturalmente esbelta. Mais tarde, pensando no assunto, dei-me conta de que usara minha própria estratégia! Era isso que tinha funcionado para mim durante anos. Nos últimos dez anos, ensinamos muitas outras pessoas a usar esta estratégia para selecionar o que comer, e recebemos informações de que elas perderam peso naturalmente, sem esforço. A maioria dos estudos sobre obesidade examinam as pessoas que têm problema de peso e como elas reagem a diversas dietas e métodos terapêuticos. Ao contrário, muitos dos padrões de PNL foram criados na tentativa de descobrir o que fazem as pessoas que conseguem manter o peso com facilidade. Uma vez que descobrimos o que fazem as pessoas naturalmente esbeltas, foi possível ensinar essa habilidade aos outros. As pessoas naturalmente esbeltas não se sentem obrigadas a serem magras. Não se sentem mal por "terem deixado de comer bem" e não restringem sua dieta. As que estão de regime fazem tudo isso. Ao invés de travar uma batalha constante com a comida, é muito mais fácil aprender a pensar e reagir da maneira que as pessoas naturalmente esbeltas fazem. A partir de nossas observações, pudemos verificar que a maioria das pessoas naturalmente esbeltas fazem o que eu faço, e as pessoas que têm problema de peso não. Eis o método que eu uso.

1. Em primeiro lugar, algo me faz pensar em comida. Os motivos podem ser vários: percebo que está na hora do almoço, alguém fala em comer, sinto fome ou vejo comida.

2. Verifico como está o meu estômago.

3. Pergunto-me: "O que cairia bem no meu estômago?"

4. Visualizo um alimento qualquer: um sanduíche, um prato de sopa, uma salada etc.

5. Imagino que estou ingerindo qualquer um desses alimentos. Penso no gosto da comida, sinto o alimento descendo pelo estômago e depois imagino como essa quantidade do alimento escolhido vai "bater" mais tarde no meu estômago se eu comer agora.

6. Se achar que essa sensação posterior é melhor do que não comer nada, mantenho o alimento como uma possibilidade. Se não, deixo-o de lado.

7. Depois, visualizo outro alimento que poderia ingerir.

8. Imagino estar provando este segundo alimento, sinto-o descer para o meu estômago e ficar dentro do meu organismo nas horas seguintes.

9. Observo minha sensação. Gosto mais desta segunda escolha? Se for o caso, mantenho este segundo alimento na mente, para compará-lo à minha próxima escolha.

10. Repito os passos 7,8 e 9 várias vezes, sempre pensando no tipo de alimento que me daria a melhor sensação após têlo ingerido. E comparo cada nova possibilidade com as anteriores.

11. Quando sinto que já comparei um número suficiente de opções, como o alimento que me fará sentir-me melhor após têlo ingerido.

A pessoa naturalmente esbelta poderá estar pensando, "Mas isso é óbvio. De que forma uma pessoa escolheria o que comer?" Mas a pessoa que tem problema de peso raciocina de outra maneira. Talvez pense: "E o que a faz deixar de comer chocolate, sorvete e outras comidas que engordam?!" A resposta é "nada". De vez em quando, como alimentos que engordam, em geral em pequenas porções. Nada me impede de comer alimentos que engordam. Entretanto, normalmente não tenho vontade de comê-los, pois, quando paramos para pensar, a maioria das comidas que engordam nos fazem mal algum tempo depois. Se me imagino comendo um prato inteiro de rodelas de cebola frita, a sensação de ter de digerí-las a tarde toda não é nada convidativa. Se penso em comer vários potes de sorvete na hora do almoço, imaginar o sorvete no meu estômago pelo resto da tarde me dá a mesma sensação desagradável, pesada. Por outro lado, se imagino um prato de sopa de legumes a sensação que este alimento vai causar no meu estômago e no meu organismo pelo resto da tarde, sinto-me bem melhor. No meu caso, esta experiência é muito mais atraente, e é por isso que em geral a escolho. Sem dúvida, cada pessoa reage de maneira diferente a diferentes tipos de comida. Um sanduíche de peru, ou uma salada de camarão podem fazer uma pessoa sentir-se bem o resto da tarde. Devemos nos lembrar que o que nos faz bem num dia pode não nos fazer bem no dia seguinte. Nosso corpo muda à medida que reagimos aos acontecimentos: o que comemos no dia anterior, nossas atividades, se temos dormido o suficiente, se estamos com frio ou calor etc. Qualquer alimento será atraente se não tivermos comido nada nos últimos três dias.

 O que fazer quando se come demais?


 Outra diferença entre as pessoas naturalmente esbeltas e as que estão sempre fazendo regime reside no que elas fazem quando comem demais algum alimento que engorda. Todo mundo exagera de vez em quando. Quando as pessoas que estão de regime comem demais, geralmente pensam: "Não consegui me controlar. Acho que sou um glutão. Vou ser gordo a vida toda, então é melhor me acostumar. Como não consigo seguir uma dieta, é melhor comer o que quiser e saborear a comida". Uma forte sensação de depressão, ou de baixa estima mantém vivo esse padrão. Por outro lado, eis um exemplo do que as pessoas naturalmente esbeltas fazem quando comem em excesso. Recentemente, demos uma festa em nossa casa, com jantar e várias sobremesas. Comi demais, muito mais do que como normalmente. Quando a festa acabou, notei que estava enfastiada - não apenas satisfeita, como fico normalmente, mesmo quando como bastante. Passei o resto da noite consciente do desconforto em meu estômago. "Que bom que estou sentindo isso", pensei. "Não vou mais comer dessa maneira durante um bom tempo." A experiência de ter comido em excesso deu-me a informação de que precisava para me motivar a comer deforma mais moderada no futuro. No dia seguinte, quando pensava no que comer, escolhia apenas pequenas quantidades de alimentos que continham pouco ou nenhuma gordura ou açúcar. Não porque achasse que tinha de comer esse tipo de comida; elas me atraíam naturalmente naquele momento.

Por que funciona



A estratégia das pessoas naturalmente esbeltas baseia-se em sensações boas - mais prazer e menos proibições. Quando se começa a pensar como as pessoas naturalmente esbeltas, não é mais necessário usar "obrigações" e "regras" para se obrigar a comer de forma a perder peso. As pessoas que comem demais em geral prestam atenção apenas ao gosto agradável da comida. Por outro lado, a estratégia das pessoas naturalmente esbeltas ensina a pensar no que vai nos proporcionar a melhor sensação a longo prazo. Comer sorvete demais pode ser agradável na hora, mas, se imaginarem como o estômago e o organismo vão se sentir depois de um excesso de açúcar e gordura, as pessoas perceberão que a longo prazo não é tão agradável assim. Essa estratégia funciona mesmo quando não contamos as calorias. Nosso corpo se lembra da reação a algo que já ingeriu. Isso cria uma motivação interna automática para comer bem - porque, no fim das contas, é mais agradável comer dessa maneira.
Greta queria perder peso e não tinha encontrado uma dieta que funcionasse para ela. Quando lhe falei da estratégia das pessoas naturalmente esbeltas, demonstrou interesse. Greta não acreditava que fosse possível perder peso sem esforço, mas achou que valia a pena tentar. Se funcionasse, seria um alívio. Comecei ensinando a Greta os passos indicados anteriormente. "Imagine-se num restaurante, enquanto pensa o que vai almoçar. Leia o primeiro item do cardápio. O que é?"  "Um empadão", respondeu. "Muito bem. Imagine um empadão... Agora, imagine que está comendo o empadão e sinta como ele ficaria no seu estômago pelo resto da tarde." Prestei atenção aos sinais não-verbais de Greta, para saber se estava seguindo minhas indicações, usando a parte do seu cérebro capaz de seguir cada um dos passos. Ela saiu-se bem até o passo sobre a "sensação". "Quer que eu sinta se estou ou não saciada?", perguntou. "Não se trata de saber se está saciada ou não", respondi. "Trata-se do tipo de sensação que tem no estômago. Se comer um empadão com recheio de queijo, a sensação será muito diferente da que teria se comesse um prato de legumes." Greta parecia confusa. "Não sei do que está falando", disse. "Acho que nunca percebi uma diferença de sensações. Sei a diferença entre me sentir bem ou mal, ou desconfortável. Se me sinto desconfortável, então como." Algumas pessoas que comem demais são como Greta. Não sabem diferenciar os vários tipos de sensações. Nem aprenderam a diferenciar o tipo de vazio que significa "Estou me sentindo só" da sensação de fome, que é um sinal para se comer. Levei algum tempo para ajudar Greta a diferenciar suas várias sensações emocionais. "Se todas as suas sensações emocionais estiverem classificadas em dois grandes blocos, "boas" ou "más", quando se sentir mal não saberá o que fazer para se sentir melhor. Não saberá quando comer, quando convidar um amigo para um cinema ou quando fizer qualquer outra coisa que satisfaça suas necessidades", eu disse. "Você passará a perceber a diferença se prestar atenção aos sinais internos, se observar que ações a fazem sentir-se melhor. Se tiver uma sensação desagradável e uma visita a amigos a fizer sentir-se melhor, você começará a reconhecer aquele tipo de desconforto como um sinal para visitar um amigo. Se sentir uma sensação desagradável e depois de comer a sensação ainda continuar, provavelmente a sensação não era de fome. É um sinal de que deseja outra coisa. Talvez esteja com raiva de alguma coisa e precise resolver esta questão. Talvez esteja entediada e queira fazer algo interessante ou empolgante." Greta compreendia o que eu dizia e começava a diferenciar a sensação de fome das demais. Mesmo assim, ainda tinha dúvidas. "Nunca fiz isto antes; portanto, não tenho experiência. Não sei a sensação dos diferentes tipos de comida no meu estômago. Então como vou aprender e comer desta maneira?", perguntou. "Neste momento, enquanto está aprendendo a estratégia, pode supor como seu estômago vai reagir a cada alimento a longo prazo. Não importa se vai acertar ou não, desde que use o sinal posterior para rever suas impressões. Após ter ingerido um alimento, observe como se sente. E a cada vez que se alimentar perceberá melhor o tipo de sensação que cada alimento provoca." Expliquei a Greta que, com o tempo, fui ficando cada vez mais específica em minhas previsões. Quando era mais jovem, muitas vezes comia demais, ou comia alimentos que me faziam mal depois. Esse tipo de experiência era exatamente do que eu precisava para ter mais informações a respeito de como iria sentir posteriormente certos alimentos. De vez em quando, eu até sabia que um alimento ia me causar desconforto, mas esse meu "conhecimento" não era muito real ou suficientemente forte. Cada vez que comia demais, observava como meu corpo reagia. Passei a ter uma experiência profunda do desconforto, e da próxima vez pensava duas vezes antes de ingerir aquele alimento. Todo mundo aprende com a experiência. E qualquer erro de previsão deve ser motivo de alegria, porque ele nos dará mais experiência no futuro. Levamos mais algum tempo repetindo o processo para que se tornasse automático para Greta. Prestei atenção às pistas não-verbais que indicavam que ela realmente estava realizando cada uma das etapas de maneira adequada. Cerca de um ano e meio depois, Greta nos contou que sua nova estratégia de alimentação tinha dado resultados. Havia perdido peso rapidamente, sem esforço. Embora tivesse, uma ou duas vezes, comido em excesso, conseguira interromper o processo, passando a comer pequenas quantidades durante vários dias, para que seu estômago voltasse ao tamanho normal. A partir daí, foi mais fácil para ela observar como seu estômago reagia a diferentes tipos de comida.


Qual é o peso normal?



Quando a pessoa usa a estratégia das pessoas naturalmente esbeltas, passa a manter o seu peso "normal". Este peso varia de pessoa a pessoa, dependendo de fatores genéticos, do nível de atividade e da maneira de pensar. Dependendo do seu tipo genético e de sua maneira de pensar, algumas pessoas serão mais pesadas do que outras. A idéia de que alguns de nós têm um "peso predeterminado" ao qual nosso corpo retornará é bastante difundida na literatura sobre controle de peso. Achamos que esse "peso predeterminado" muda quando a pessoa adota uma nova estratégia alimentar. Quase sempre, as pessoas passam a ter um peso "normal" mais baixo. Pessoas que sofrem de alergias alimentares, ou de doenças que exijam uma dieta especial, como o diabetes, também podem usar outros critérios para selecionar ou evitar certos alimentos. Se alguém tem alergia a milho, por exemplo, e imagina como irá se sentir a médio prazo se comer milho, poderá notar as sensações alérgicas, perceber como são desagradáveis e escolher outro alimento. Esta estratégia ajudará as pessoas que são alérgicas ou sensíveis a alguns tipos de alimento a evitá-los, sem criar conflito interno.

Passos da estratégia das pessoas naturalmente esbeltas


É possível adquirir a capacidade de escolher melhor os alimentos. Seguindo todos os passos seguintes com cuidado, você poderá alimentar-se como fazem as pessoas naturalmente esbeltas.  

1. Encontre um lugar onde possa ficar durante vinte minutos sem ser interrompido.

2. Pense primeiro numa coisa: Como sabe que está na hora de se alimentar: Quando vê a comida? Quando ouve alguém dizer que está na hora do almoço? Quando sente fome? Você pode também imaginar que está sentado à mesa onde se encontra a comida, olhando dentro da geladeira ou examinando um cardápio.

3. Preste atenção à sensação do seu estômago. Observe a qualidade da sensação. Não se trata apenas de saber se está saciado ou esfomeado, mas como se sente o seu estômago. Dependendo do que comeu da última vez, se está tenso ou relaxado, a sensação será diferente.

4. Pergunte-se: "O que cairia bem no meu estômago agora?" Não precisa dizer isto em voz alta, apenas pense na pergunta.

5. Pense num determinado alimento, algo que poderia comer. Imagine um sanduíche de peru, um doce, um prato de sopa de legumes, uma salada, ou qualquer outra coisa.

6. Agora, imagine que está comendo uma porção do alimento escolhido. Se pensou no sanduíche de peru, sinta a sensação enquanto a comida desce para o estômago. Pense em como se sentirá quando o sanduíche estiver no seu estômago e como seu corpo se sentirá nas horas seguintes.

7. Agora, compare esta sensação com a que tinha no estômago antes de imaginar que estava se alimentando. Qual das duas sensações prefere? Será que a médio prazo vai se sentir melhor, tendo comido o sanduíche do que se tivesse ficado sem comer? Se a resposta for positiva, mantenha a possibilidade de comer o sanduíche. Se negativa, descarte a possibilidade. Observe que está decidindo com base naquilo que lhe dará maior prazer a médio prazo. Não há motivo para comer algo que o faria sentir-se mal pelo resto do dia.

8. Agora, visualize outro alimento. Talvez um doce.

9. Agora você vai descobrir se quer realmente comer o doce. Imagine-se comendo o doce e sinta-o descendo para o seu estômago. Observe a sensação de estar com o doce no estômago nas horas que se seguem. Como se sente?

10. Compare a sensação do passo 9 com a melhor sensação que teve até agora (passo 7). Como esta sensação se compara com a que teria tido caso tivesse comido o sanduíche? Qual das duas sensações é mais agradável? Qual das duas o faz sentir-se melhor? Guarde na mente o alimento que lhe dá sensação melhor e mais duradoura.

11. Repita o mesmo processo (passos 8, 9 e 10) com outros alimentos. A cada vez, guarde na mente o alimento que o faz sentir-se melhor durante mais tempo.

12. Quando tiver comparado um número razoável de alimentos, de forma que o processo se torne natural, decida qual alimento lhe parece melhor. Agora, imagine que está comendo o alimento escolhido e sinta a satisfação que ele lhe proporciona.

Repetição extra

O método básico já foi exposto. Para ter certeza de que continuará a usá-lo de maneira automática, você deve imaginar cada um dos passos em várias situações diferentes. Imagine-se no seu restaurante predileto. Retome cada um dos passos, para escolher o que vai comer nesta situação. Depois, imagine-se em uma festa, e repita os passos. Imagine-se tomando café da manhã em casa, e repita os passos. Quando os passos se tornarem naturais, é um sinal de que o processo está se tornando automático e de que você poderá aplicá-lo no futuro da mesma maneira automática como antigamente escolhia a comida. Agora, pense em alguma situação específica na qual comia em excesso no passado. Há pessoas que comem demais em festas, outras que apenas o fazem quando estão sozinhas. Outras só comem em excesso um determinado tipo de comida: sorvetes, chocolates, pizza, comida chinesa etc. Repita novamente os passos em qualquer situação na qual costumava comer em excesso, para ter certeza de que a nova estratégia também foi assimilada naquela situação. A mesma estratégia permite à pessoa saber quando parar de comer. Sempre que estiver prestes a engolir outro pedaço, imagine como seu estômago vai se sentir dali a pouco. Você poderá parar no momento em que se sentir mais desconfortável do que se sente agora. Esta é uma maneira natural de parar de comer assim que se sentir saciado. Quando este processo tiver se tornado um hábito, é o que vai lhe acontecer rapidamente, sem ter de parar para pensar no assunto. Há pessoas que acham que devem comer tudo o que está no prato. Muitas comem tudo para "não jogar comida fora", esquecendo-se de que a comida é jogada na cintura! Se você pensa assim, pode comer pequenas porções, para sentir-se à vontade para repetir até ficar saciado. Outra maneira de lidar com essa situação é usar pratos pequenos. Pode parecer bobagem, mas ajuda as pessoas a comerem menos. É mais difícil colocar muita comida em um prato pequeno, portanto a pessoa não vai comer "apenas porque a comida estprato". Claro que sempre é possível repetir o prato, mesmo pequeno, mas neste caso trata-se de uma decisão consciente, e não de uma compulsão automática.

Leveza de Ser - PNL para emagrecer




"Nunca resisto à tentação, porque descobri que as coisas ruins não me tentam."

GEORGE BERNARD SHAW


á no

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O ANALFABETO EMOCIONAL

Olá amigos!

E mais uma postagem do autor André Lima. Não tive como negar, preciso mostrar a vocês, porque o texto abaixo, tão bem escrito, é muito verdadeiro. Todos os dias, desde que conheci o maravilhoso estudo da Metafísica, venho realizando este exercício de se autoconhecer, uso de todas as técnicas possíveis. Eu sei que funciona, sei que é de verdade, pois estou mudando minha vida interior e, claro, tudo na minha volta também está acompanhando. Espero que gostem, que coloquem em prática e que o autoconhecimento aconteça pra todos vocês.  

Um beijao enorme e fiquem com Deus!

Dani




"Eu, um analfabeto emocional

O que é ser um analfabeto emocional? É desconhecer coisas básicas sobre o que são as emoções, como elas funcionam, como influenciam a nossa vida em todas as áreas. O que aprendemos durante a nossa formação escolar diz respeito de forma geral ao intelecto. Aprendemos e desenvolvemos o raciocínio lógico, a memória, a capacidade de aprender conceitos sobre coisas do mundo. O analfabeto emocional investe apenas no aumento da sua capacidade intelectual, pois pensa que isso é o mais importante.
 
Esse aprendizado é bastante útil, entretanto fica faltando algo vital, que entendo como mais importante e que irá influenciar nossa vida de uma forma muito mais profunda do que o aprendizado intelectual. O que acaba ocorrendo é que formamos seres humanos dotados de uma grande capacidade intelectual, mas que não conseguem criar uma vida feliz, em paz, próspera e saudável.
A maioria acha que a única coisa que podemos fazer para ajudar um ser humano a ser feliz e bem sucedido na vida é dar uma boa educação formal e uma boa educação caseira. São essas as ferramentas que damos as crianças até que completem sua formação. A partir daí temos então a ilusão de que a pessoa tem toda a base que interessa e assim ela terá condições seguir na vida de forma satisfatória. Se ela não consegue o resultado esperado não compreendemos a razão. Afinal de contas, ela não teve tudo o que foi necessário?
Apesar de ter tido uma boa educação e ter um nível razoável de inteligência, eu desconhecia completamente sobre os aspectos emocionais, e o quanto essa área em desequilíbrio sabotava a minha vida em diversos sentidos. Talvez eu tivesse uma leve noção sobre essa influência, mas eu pensava que ela era mínima, era uma noção muito superficial. Eu achava que se eu raciocinasse sobre os problemas, se eu estudasse mais e tomasse as atitudes que me parecessem mais lógicas, eu encontraria as soluções. Era nisso que eu investia. Só que as minhas ações e escolhas eram totalmente influenciadas pelo estado emocional, inconscientemente, e eu não tinha a menor idéia disso. A escolha da profissão, dos relacionamentos e as atitudes tomadas no dia a dia eram mais reflexo do meu estado emocional interior do que da minha inteligência intelectual. A forma como eu lidava com a vida, de uma forma sutil e inconsciente, levava a mais e mais resultados negativos. Eu não percebia os erros que eu cometia. Tudo o que eu sabia é que as coisas davam errado e mais sofrimento surgia. E as razões por trás de tudo isso? Eu nem sabia que havia razões. Parecia acaso, má sorte, qualquer coisa, só não parecia que tinha uma explicação tão óbvia e clara como eu consigo enxergar hoje.
Depois de muito sofrimento e de não entender o porquê tudo dava tão errado, percebi que somente estudar e ser inteligente não era o suficiente. Despertou então o interesse pelo autoconhecimento. Comecei então um lento e gradual processo de alfabetização emocional.
Durante esse aprendizado foi ficando cada vez mais claro pra mim o quanto as crenças que eu carregava, e os problemas de autoestima (muitos que eu nem sabia que tinha) estavam criando resultados negativos na minha vida. Somente a inteligência intelectual jamais seria capaz de me levar a bons resultados. Pela primeira vez eu comecei a entender profundamente que eu era o criador de tudo aquilo e que precisa curar muitas coisas dentro de mim para que a minha vida mudasse. E foi o que aconteceu. Passando por diversos processos terapêuticos, lendo livros, textos na internet, vídeos, meditação e outras coisas, o interior foi mudando e o resultado foi aparecendo em todas as áreas: melhora da saúde física, dos relacionamentos, da parte profissional, diminuição da ansiedade e etc.
O analfabeto emocional não tem uma consciência profunda de que quando a sua vida não está indo bem e ele está infeliz, ele é a única pessoa que pode mudar a situação e que somente curando o seu interior sua vida vai mudar. Ele normalmente vai achar que são fatores externos a ele são os principais responsáveis pela sua infelicidade: seu pais, seu sócio, sua mulher, o Brasil, a cultura da cidade, o governo. Na sua lógica inconsciente, são esse fatores que precisam mudar para que ele seja feliz. Ele mesmo gerou muito sofrimento para si mesmo e não percebe. Não criou de forma proposital, mas sim inconscientemente. Mesmo assim, ele é o responsável.
O analfabeto emocional também não sabe que ele cria suas doenças físicas a partir de sentimentos negativos que vão se acumulando dentro de si. Toda emoção negativa é produzida quimicamente pelo nosso corpo e afeta a nossa fisiologia gerando: tensão nos músculos, alteração dos hormônios, mudança do PH sanguíneo. Sentimentos vão ficando guardados dentro de nós e se somando até que começam a provocar reflexos mais visíveis na parte fisica: diabetes, pressão alta, câncer, doenças de pele, alergias, doenças cardíacas e etc.
É muito provável que a pessoa desenvolvida intelectualmente, mas analfabeta emocionalmente fique com raiva de mim ao ler esse texto. Pois ela tem certeza de que as doenças são causas por fatores externos, e que se sua vida mal em outras áreas, a maior causa está em coisas fora do seu interior e que ela não tem como mudar. Seu ego defenderá a posição da vítima. É uma posição que gera muito sofrimento e não permite que a pessoa mude, mas é o que ela está acostumada a ser.
Para o analfabeto emocional, terapia, auto conhecimento, auto ajuda, é bobagem. Coisa para pessoas problemáticas, dramáticas ou pouco inteligentes.
Seria muito bom que aprendêssemos desde criança a perceber nossos sentimentos negativos. Saber o que é raiva, o medo, a culpa, a frustração. Perceber a manifestação física dessas emoções. Sim, toda emoção quando surge provoca um desconforto no corpo, é a sua química afetando a fisiologia. Deveríamos aprender como os sentimentos negativos sabotam a nossa vida de forma inconsciente, influenciando nossas ações e escolha. Poderíamos aprender na escola sobre crenças limitantes, quais são e como elas nos prejudicam. Se aprendêssemos a detectar aspectos da autoestima baixa, jogos de manipulação familiar, padrões negativos que se repetem, teríamos muito mais condições de nos libertamos dessa negatividade. Mas nossos pais e professores também são analfabetos emocionais, eles não sabem lidar com nada disso. Normalmente só vamos aprender na idade adulta, depois de muito sofrimento, buscando professores nessa áreas através de livros, palestras, vídeos e terapeutas.
Bem, é isso. Fica aí um alerta para não deixarmos cuidar desse aspecto que é determinante para a criação de uma vida plena."