Bem-Vindo ao Blog A AutoCura para os Transtornos Alimentares

Construi este blog para estender a mão para as pessoas que sofrem com algum tipo de distúrbio alimentar. Posso afirmar que se trata de postagens de auto-ajuda, de muita auto-ajuda. Neste blog você encontrará muitas mensagens escritas por mim, e muitas outras de varios autores, cujas idéias me identifiquei. Caso eu publique algum texto ou imagem sua e você não quer que seja compartilhada, por favor entre em contato que imediatamente a retirarei, mas saiba que só publiquei porque gostei muito. Tenho muito o que dizer para você que sofre (e sei que é muito) com essa guerra com a balança e com os alimentos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

TRANSTORNOS ALIMENTARES


Ninguém se assusta quando ouve uma adolescente magricela recusar uma mordida no sanduíche da amiga dizendo estar de regime. O uso indiscriminado de inibidores de apetite tampouco gera reprimendas mais intensas (Jornal do Brasil, 14 de outubro de 2001). 
Esses comportamentos, porém, podem ser um sinal de alerta para um problema mundial que atinge 1% da população feminina entre 18 e 40 anos e pode levar à morte. Mas que só agora começa a receber a atenção devida no Brasil. 
Os Transtornos Alimentares constituem uma verdadeira "epidemia" que assola sociedades industrializadas e desenvolvidas acometendo, sobretudo, adolescentes e adultos jovens. Quais serão os sintomas dessa epidemia emocional?
De um modo geral, o pensamento falho e doentio das pessoas portadoras dessas patologias se caracteriza por uma obsessão pela perfeição do corpo. Na realidade, trata-se de uma "epidemia de culto ao corpo".
Essa "epidemia" se multiplica numa população patologicamente preocupada com a perfeição do corpo e que está sendo afetada por alterações psíquicas caracterizadas por distúrbios na representação pessoal do esquema corporal. Os Transtornos Alimentares vêem aumentando sua incidência perigosamente e já começa a alarmar especialistas médicos, sociólogos, autoridades sanitárias. Essa busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e, algumas delas, diferem notavelmente entre si. Existem os Transtornos Alimentares mais tradicionais, que são a Anorexia e Bulimia nervosas mas, não obstante, existem outros que se estimulam e desenvolvem na denominada "cultura do esbelto".
         Chamados de transtornos alimentares (a anorexia e a bulimia são os mais conhecidos), eles fazem o paciente desenvolver uma relação doentia com a comida - ou empanturram-se com até 15 mil calorias em uma única refeição para depois colocar tudo para fora (caso da bulimia) ou ficam dias sem comer (na anorexia). 
Os portadores da doença também desenvolvem uma obsessão pela forma física e distorcem a auto-imagem a tal ponto que se sentem gordos mesmo estando com 38 kg. O resultado é a paulatina deterioração física e mental, que começa com sintomas leves como queda dos cabelos até complicações cardiovasculares, renais e endócrinas graves que podem levar a morte.
Essa patologia, é significativamente agravada pela valorização desmedida que algumas culturas modernas emprestam à estética corporal, sugerindo à pessoas mais vulneráveis que seria praticamente impossível conciliar a felicidade com uma discreta "barriguinha".
Todos estes Transtornos Alimentares compartilham alguns sintomas em comum, tais como, desejar uma imagem corporal perfeita e favorecer uma distorção da realidade diante do espelho. Isto ocorre porque, nas últimas décadas, ser fisicamente perfeito tem se convertido num dos objetivos principais (e estupidamente frívolos) das sociedades desenvolvidas. É uma meta imposta por novos modelos de vida, nos quais o aspecto físico parece ser o único sinônimo válido de êxito, felicidade e, inclusive, saúde.
Em países desenvolvidos, 93% das mulheres e 82 % dos homens entrevistados estão preocupados com sua aparência e trabalham para melhorá-la. De um modo geral, desejar ardentemente ter uma imagem corporal perfeita não implica sofrer de alguma transtorno emocional, porém as possibilidades de que esta apareça é fortemente aumentada. É na adolescência, quando a personalidade ainda não está plenamente configurada, que este tipo de obsessão se converte num pesadelo, agravado pelos modelos de perfeição e beleza que os meios de comunicação enfática e constantemente transmitem. Os jovens se sentem na obrigação de ter corpos perfeitos, extremamente "saudáveis", ainda que para tal se sacrifique a saúde e seu bem estar.


ANOREXIA NERVOSA

A Anorexia nervosa é um transtorno emocional que consiste numa perda de peso derivada e num intenso temor da obesidade. Esses sentimentos têm como conseqüência uma serie de condutas anômalas. A Anorexia Nervosa acomete preferentemente a mulheres jovens entre 14 e 18 anos.
Os sintomas mais freqüentes são:
1.      medo intenso a ganhar peso, mantendo-o abaixo do valor mínimo normal.
2.     pouca ingestão de alimentos ou dietas severas
imagem corporal distorcida
3.     sensação de estar gorda quando se está magra
grande perda de peso (freqüentemente em um período breve de tempo)
4.     sentimento de culpa ou depreciação por ter comido
5.     hiperatividade e exercício físico excessivo
6.     perda da menstruação
7.     excessiva sensibilidade ao frio
8.     mudanças no caráter (irritabilidade, tristeza, insônia, etc.)


BULIMIA NERVOSA

A Bulimia Nervosa é um transtorno mental que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (as crises bulímicas), seguido por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal, preocupação esta que leva a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas para sua saúde. A Bulimia Nervosa também acomete preferentemente a mulheres jovens ainda que algo maiores que em Anorexia.
Os sintomas mais freqüentes são:
- Comer compulsivamente em forma ataques de fome e a escondidas,
- Preocupação constante em torno da comida e do peso,
- Condutas inapropiadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso, tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômitos auto-provocados.
- Manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado,
- Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes,
- Mudanças no estado emocional, tais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para si mesma.


TRANSTORNO ALIMENTAR NOTURNO

É grande a incidência - de 1 a 3% da população – das pessoas que se levantam a comer pela noite, ainda que continuam dormidos. No são conscientes do que fazem e não lembram de nada ao despertar. Quando contamos o que fizeram, negam contundentemente. A despeito desse "assaltos" noturnos à cozinha, a maioria desses pacientes faz regime durante o dia. Também ocorre em alcoolistas, drogadictos e pessoas com transtornos do sono.


COMEDORES COMPULSIVOS

Atualmente acha-se em estudo uma terceira categoria comum de Transtorno Alimentar; o Transtorno do Comer Compulsivo ("binge-eating disorder"), na qual os pacientes apresentam episódios de voracidade fágica (episódios bulímicos) mas sem se utilizarem de métodos purgativos depois, como acontece na Bulimia Nervosa.
No Transtorno do Comer Compulsivo também não há preocupação mórbida e irracional com o peso e a forma do corpo, assim como acontece na Bulimia e na Anorexia. Estes pacientes são na maioria das vezes obesos e parecem se distinguir de obesos que não apresentam esses episódios de comer compulsivo por apresentarem mais co-morbidade psiquiátrica e pelo fato da obesidade ser de maior gravidade.
O transtorno do comer compulsivo acomete três mulheres para cada dois homens e tem uma prevalência de 2% na população geral e de 30% entre as pessoas obesas que procuram tratamento para emagrecer.
As pessoas com este transtorno apresentam freqüentes crises, durante as quais sentem que não podem parar de comer. Comem depressa e às escondidas, ou não deixam de comer o dia todo. Apesar desses pacientes se sentirem culpados e envergonhados por sua falta de controle, eles não apresentam atitudes compensatórias e compulsivas (vômito, laxantes...) típicas dos pacientes com Bulimia. Normalmente eles têm um histórico completo de fracassos em diversas dietas e regimes para emagrecimento. Normalmente são pessoas depressivas e obesas.
Esta compulsão alimentar incontrolável leva os pacientes a ingerir quantidades exageradas de alimentos em um curto espaço de tempo. Estes ataques de comer (binge eating) devem ocorrer com uma freqüência mínima de 2 vezes por semana para que seja diagnosticada a síndrome.
Para o diagnóstico do Transtorno do Comer Compulsivo sugere-se os seguintes critérios:
1 - Episódios repetidos de "binge eating" (ataques de comer)
2 - Durante os episódios, 3 dos indicadores abaixo devem estar presentes:
- Comer muito mais rápido do que o normal
-  Comer até se sentir desconfortavelmente empanturrado
-   Comer grandes quantidades de comida, mesmo sem fome.
- Comer sozinho, com vergonha da quantidade.
-    Sentir-se culpado e/ou deprimido depois do episódio.


Por que os Transtornos Alimentares aumentaram e acometeram preferentemente as mulheres?

Dos séculos XVII a XIX a Anorexia Nervosa recebia nomes de Anorexia Histérica, Apepsia Histérica e Compunção Nervosa, com inúmeras descrições científicas de autores famosos, como Morton (1689), Gull (1874) e Lassegue. Nestas épocas esse transtorno era considerado próprio de mulheres.
Em 1914 o doutor Simod descreveu este transtorno com o nome de Caquexia Hipofisária, ressaltando que era uma doença que acometia mulheres no pós-parto, as quais começavam a perder peso e acabavam morrendo. Em 1939, Otto Sheehan realizou o diagnóstico diferencial entre Caquexia Hipofisária (de origem eminentemente orgânica) e a Anorexia Nervosa.
Para entender porque vem aumentando a incidência dos Transtornos Alimentares e porque eles têm especial predileção pelo público feminino, temos que entender a "História do Comer Mal" e a "História do Valor da Magreza".
A partir de 1925, os padrões de beleza feminina deram uma guinada muito importante. Desapareceram totalmente os tais espartilhos (usado por quase 4 séculos) do vestuário feminino, e a mulher começa a mostrar seu corpo de outra maneira. Neste ano aparecem pela primeira vez os figurinos de moda, nos quais se prega uma estilização progressiva. Essa mudança coincide com a incorporação da mulher ao esporte e começa a moda de mulheres delgadas.
Esta nova exibição do corpo feminino é definitivamente contínua e progressiva, fazendo com que a mulher se preocupe mais com sua estética corporal visível, a qual passa a ser objeto de observação e crítica sociais. Entretanto o modelo de beleza dos anos cinqüenta, como fora Marilin Monroe ou Ava Gadner, continua sendo representado por uma mulher mais cheia de curvas, mais palpável mas não gorda. E, a contar pelo entusiasmo que a imagem de Monroe provoca ainda hoje, há razões para crer-se que boa parcela da população masculina tem essa mesma preferência. Mas parece que as mulheres estão se importando cada vez menos com as preferências masculinas...
A partir dos anos 50 aumenta a preocupação com os Transtornos Alimentares. Começa o estudo das diferentes tendências de pensamento sobre esses transtornos, não só das idéias representadas pelos fatores biológicos e psicológicos, senão também dos elementos sociais e educativos que influenciavam a nova cultura da magreza.
O papel da mulher também passa a ser melhor analisado a partir dos anos 60, não só em relação à moda, mas também em relação à mudança social que se produz a partir de sua incorporação maciça no panorama ocupacional. Suspeita-se que dessa ocasião o surgimento de algumas dietas errôneas. Para isso contribuíram alguns fatores da cultura da época, tais como, a ausência de uma pessoa que se responsabilize pelos horários familiares de comida (papel tradicionalmente atribuído à mãe), o desaparecimento do hábito de comer em família e supressão da merenda e da ceia.
Todas essas alterações da conduta alimentar sofreram ainda a influência dos diferentes estilos de vida que surgiam em conseqüência das jornadas prolongadas de trabalho (tanto para homens como para mulheres), das dificuldades para traslados dos bairros distantes para os centros de trabalho e do frenético ritmo urbano que propiciava a necessidade de se comer fora de casa.
Portanto, as facilidades para se alimentar mal, juntamente com a cultura do emagrecimento, podem ter favorecido o aumento dos Transtornos Alimentares. E eles se tornaram mais comuns entre as mulheres, talvez porque a cultura da magreza fosse mais forte entre elas. Uma das características da Anorexia e da Bulimia nervosas é o medo patológico e obsessivo de engordar (mais comum entre mulheres), juntamente com um peculiar transtorno do esquema corporal.
Todas as estatísticas apontam que 90% das pessoas portadoras de Transtornos Alimentares são mulheres e, entre elas, aquelas com idade entre 14 e 18 anos, embora, hoje em dia, cada vez mais essa idade venha decrescendo perigosamente para meninas menores de 12 anos.
Os padrões de beleza atuais e a rejeição social à obesidade feminina fazem com que as adolescentes sintam um impulso incontrolável de estar tão delgadas como as "top models" que a publicidade e os meios de comunicação apresentam diariamente no glamour da glória e do sucesso.
As mensagens educativas dirigidas às jovens estimulam, sobretudo, que estas sejam muito responsáveis para conseguir êxito na vida social, profissional e familiar. Portanto, seguindo essas regras, não é casual que o perfil da jovem anoréxica (ou anorética) seja preferentemente de uma menina responsável e estudiosa, que deseja realizar corretamente seu relacionamento social e que tenha um perfeccionismo exagerado.
Um dos requisitos para se ter êxito e aceitação social é ter um físico apropriado, portanto, pelos valores culturais (das top models) é estar magra. A perda de peso, condição para se estar magra, pode realizar-se com vontade e esforço, portanto, é aqui que a jovem pode começar a ser responsável, meritosa, participativa e, incrivelmente magra.
Nos países industrializados, aos 15 anos de idade, uma a cada quatro meninas fazem regime para emagrecer, sem que, em quase nenhum caso, se constatem problemas de peso acima de uma faixa de normalidade. Respondendo a pergunta se "você se vê gorda, mesmo que os outros te vejam magra?", 58 % das meninas de 15 anos contestaram afirmativamente a opinião dos outros que as consideravam normais, magras ou não gordas. Seria esse um indício de Distorção do Esquema Corporal?
É muito curioso observar que as lésbicas têm um índice de Transtornos Alimentares tão baixo quanto dos meninos, enquanto os meninos homossexuais têm este índice próximo ao das meninas. Não obstante, existe um fundo de perfeccionismo corporal latente, tanto em meninos como em meninas, mas os homens têm (no momento) alguns modelos mais masculinizados, não tão delgados. É neste ponto que surge, atualmente, uma nova doença chamada "Vigorexia", que consiste numa obsessão para atividade física exagerada nos meninos, especialmente em academias. Nesses casos, mais ou menos como acontece na Anorexia das mulheres, pode haver também alguma alteração no esquema corporal, de tal forma que, apesar de sua evidente massa muscular, eles se olham no espelho e se vêm enfraquecidos.
O impacto entre a população adolescente de programas de TV, sobretudo das novelas para jovens e dos vídeos musicais, influi fortemente nestas tendências supermusculares. Por outro lado, ao contrário do que podem pensar muitos, a Anorexia e a Bulimia nervosas não são doenças de meninas tontas que desejam ser magras. Esses Transtornos Alimentares acometem pessoas com graves perturbações emocionais e que precisam muita ajuda.

Ballone, GJ - Transtornos Alimentares, in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://www.psiqweb.med.br/anorexia.html>, revisto em 2003


Texto extraído do artigo de Maria Beatriz F Borgesa e Miguel R Jorgeb; Evolução histórica do conceito de compulsão alimentar:
"O comportamento de compulsão alimentar, ou em inglês binge eating, é atualmente um comportamento específico, definido por um excesso alimentar acompanhado de perda de controle. Porém, nas primeiras descrições que datam do século XV, era um sintoma que podia estar presente em diversos transtornos. Desde esta época aparecem descrições de uma forma de apetite voraz, designada com o nome bulimia. Atualmente, utilizamos o nome compulsão alimentar, mas não raramente encontramos ainda como sinônimo o termo comportamento bulímico. A compulsão alimentar enquanto comportamento observado entre obesos, foi descrita pela primeira vez por Stunkard em 1959, no sentido de uma ingestão de enormes quantidades de comida em um curto espaço de tempo, seguida por sentimentos de desconforto físico e de autocondenação. A partir da década de 70, começou-se a pensar na compulsão alimentar como uma síndrome, surgindo relatos de indivíduos que apresentavam-na associada a comportamentos compensatórios para prevenção de ganho de peso.



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ACREDITE EM SI MESMO

Olá amigos!!

Em primeiro lugar, espero que todos estejam bem. Desejo a todos que estejam realizando sua reeducação alimentar sucesso pra atingir o peso desejado, tranqüilidade para cumprir as suas metas e maturidade pra saber a hora de parar, ou de pedir uma ajudazinha para continuar. 

Esta mensagem que decidir postar são trechos do livro “Acredite em si mesmo”, do autor Joseph Murphy, e frases de autores diversos. Trata-se de mensagens para entusiasmar, seja para o que for que você esteja precisando agora.
Um abração a todos, Dani.


# É tão fácil imaginar-se bem-sucedido, quanto imaginar-se fracassado, porém muito mais interessante. J.Murphy

# Estimule seu ideal, ou o seu desejo. Exalte-o. Comprometa-se com ele de forma plena. Pois assim, todos os pensamentos de medo se curvarão ao seu estado de espírito elevado. J.MUrphy

# É possível que você tenha um sonho, um ideal, um plano, ou um propósito que você gostaria de realizar. Seus pensamentos, sentimentos, crenças e opiniões em sua mente podem subestimar seus sonhos e lhe dizer: “Você não é capaz; é impossível. Esqueça.” Talvez haja pensamentos de medo, duvidas e ansiedade conspirando na sua própria mente para matar aquele desejo, ideal ou sonho. J.Murphy

# Como esta seu discurso interior neste momento? Talvez você esteja dizendo para si: “Não consigo”, “Estou velho demais”, “Estou muito gordo”, “Que chance eu tenho?”. Você pode ver que suas palavras não elevam, nem inspiram você. Deixe que sua fala interior o sustente e fortaleça. J.Murphy



"Seja o que for que sua mente possa conceber, possa acreditar, ela pode realizar" Napoleon Hill

"Nós temos a tendência de gastar a nossa atenção em nossa situação atual. Pensamentos sobre as coisas da forma que elas são, ao invés da forma que elas deveriam ser. A preocupação não faz nada por nós, apenas nos deixa obsessivos com a maneira que as coisas são. E, assim, ficamos "presos" nas nossas vidas (ano após ano),observando as mesmas imagens. Não há crescimento,não há abundância, não há novas descobertas ou idéias - nada."

"JAMAIS SE PRENDA AO QUE NAO DEU CERTO."

"Já existe em você tudo o que é necessário pra realizar seus sonhos. Você jé uma pessoas de infinito valor e capacidade única. Mesmo que você não se veja tão criativo. Espere milagres!" W.Wattles

"OBSTÁCULO É AQUILO QUE SURGE QUANDO VOCÊ DEIXA DE ACREDITAR NO SEU OBJETIVO."

"A partir do momento que você se compromete definitivamente em conseguir algo, o Universo se move junto com você. Toda uma cadeia de eventos emana da decisão do indivíduo, levando a seu favor todos os tipos de imprevistos, encontros e assistência material que ninguém jamais sonharia que pudessem ocorrer. O Universo ajudará, guiará e fará milagres a seu favor. Mas primeiro você tem qeu se comprometer."

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SOLTANDO AS AMARRAS (PARTE FINAL)

- Ser magro para a mídia é a palavra do dia. O papel dos meios de comunicação é o de criar um mundo de sonhos e fantasia que todos possam desejar invejar e consumir. E esse papel é cumprido perfeitamente bem. O problema desse enfoque é acreditar que, se as mulheres forem jovens, esguias, sem celulite, atléticas, bronzeadas, com pele e cabelos sedosos e, ainda por cima, vestirem manequim 38 serão felizes, bem-sucedidas e terão o seu lugar no paraíso garantido. Alem disso, na cultura ocidental, associa-se o corpo da mulher com a sua autoestima. O que torna a situação preocupante é que muitas vezes pessoas aceitam tais conceitos como verdades absolutas e a sua busca passa a ser uma obsessão. O mundo de fantasias proposto pela mídia não deixa de ser sedutor: seria ótimo se a felicidade e saúde dependessem de esbeltez. Infelizmente, isso não é verdade. Muitas vezes, acreditamos nisso por comodismo: como seria bom se a mudança de peso solucionasse todas as nossas angustias. É um equivoco associar peso com autoestima. Uma sociedade que atribui às balanças o poder de influenciar a autoestima das pessoas precisa urgentemente avaliar a sua escala de valores. Sendo assim, não superestime o seu emagrecimento. Se a mídia estabelece uma relação necessária entre felicidade, saúde e esbeltez é porque há verdadeiras fortunas envolvidas nesse mercado. Estima-se que a cada ano são gastos, só nos EUA, 33 bilhões de dólares com dietas e produtos de emagrecimento.

- A vida é muito preciosa para você deixar de aproveitar cada momento. As pessoas ficam surpresas quando pensam nas coisas que deixaram de fazer, porque ainda não atingiram o peso que queriam. Por exemplo, você já teve vontade de comprar uma roupa e decidiu não fazê-lo porque estava acima do peso? Quando estiver hesitante, não se deixe oprimir pela mentalidade do emagrecimento, aguardando adquirir o corpo ideal para começar a viver.

“Faca o que pode, com o que tem, onde estiver.” Theodore Rooselt


- Aproveite o seu presente. Dê o primeiro passo. Faca o que der, da forma como for possível. Solte as suas amarras e liberte-se. Realize coisas que você sempre quis. Você vai perceber que o medo também é medroso, uma vez confrontado, ele se dilui. Peca ajuda ao que de mais verdadeiro existe em você: os seus sonhos. Ame, confie e acredite. Se não sabemos tudo, podemos aprender o suficiente; se não somos os melhores, podemos melhorar; nossas verdades não são definitivas, podemos mudar de opinião. Agora é o tempo de encontrarmos o equilíbrio, a independência. Tempo de cuidarmos de nos. De buscarmos a vida que queremos. É o momento de rompermos as amarras, todos os medos e desculpas que arranjamos para ficar onde estamos. É hora de nós acreditarmos capazes, porque de fato somos. Dispomos de todos os recursos de que necessitamos para mudar - a escolha depende de nós.


TRECHOS RETIRADOS DO LIVRO “SOLTANDO AS AMARRAS”, DO AUTOR KARIM KHOURY.

SOLTANDO AS AMARRAS (PARTE V)

- Em árabe, a palavra maktub significa está escrito. Claro que o seu destino está escrito, mas quem escreve é você. Portanto, cuidado com as frases que constrói, com as escolhas que faz, com a preguiça de dar o melhor de si. Está escrito significa que você não podia agir de outra forma. Em um dado momento você fez o melhor dentro das suas possibilidades. Foi o melhor que você podia fazer naquele momento. Encarando as suas atitudes dessa maneira, o passado deixa de vir carregado de culpa.

- Não se preocupe demais com o futuro. Ele depende das escolhas que fazemos hoje. Essa é a única garantia que temos. De que adianta sofrer por antecipação? Vamos resolver os problemas quando eles existirem de fato, não em nossas fantasias. Cabe a nós buscar a nossa alegria. Para isso, não poupemos esforços. Vamos aprender a redigir a nossa historia. Este é o momento de deixar os rascunhos de lado e escrever uma obra-prima, um best-seller.

- Você é responsável por seu autoconceito.  Assim, se você tem a intenção de tornar-se o seu melhor amigo, é melhor começar a fazer as pazes consigo mesmo, não se depreciando. Lembre-se de que toda afirmação que você faz a respeito de si mesmo programa a sua mente para um objetivo. Trate-se amigavelmente, com o maior respeito e carinho. Ao se tratar com desprezo e depreciação, você está reduzindo a nada todas as suas boas intenções, nesse caso, para emagrecer e manter o peso. Não se assuste, ao perceber que certas coisas que diz a si próprio você não falaria para o pior inimigo, mas comece a mudar seu dialogo interno. Em vez de dizer as coisas que você não quer mais em sua vida, afirme o que você quer.

- O fato de você aceitar-se não significa que você deva estar satisfeito com a sua aparência. Basta aceitar a forma com a qual você se encontra neste exato momento. Para isso, é necessário aprender a olhar-se no espelho e dizer: “Tudo bem, esta é a minha aparência atual”. Não adianta declarar guerra contra o seu corpo. Se você deseja mudá-lo, trate-o com carinho e o aceite, e não se deprecie com frase do tipo: “Estou um monstro de gordo”, “Eu odeio minha barriga”, “Não suporto a largura dos meus quadris”. Enquanto você continuar rejeitando o seu estado atual, seja no plano físico, seja no emocional, você não estará receptivo a mudanças. Entenda que aceitar-se significa colocar um ponto final na guerra que você declara contra si mesmo, e esse é o ponto de partida para mudar.

- O raciocínio do “tudo ou nada” é muito freqüente em quem passa por um programa de emagrecimento, pois o perfeccionismo muitas vezes é levado às últimas consequências, quando se trata de alimentação.  Comer algo que é considerado proibido torna-se um verdadeiro drama, podendo desencadear o seguinte raciocínio: “Agora que eu estraguei a minha dieta, eu vou me permitir de tudo”. Não há critérios de escolha, nem em qualidade, nem em quantidade. Esses excessos, muitas vezes, estão em desacordo com a sua vontade e podem abalar seriamente a sua autoestima, porque normalmente são seguidos de muita culpa. Altere a crença de que você é obrigado a “comer perfeitamente 24 horas/dia”. Essa crença contribui para que você se sinta um criminoso ao cometer uma “transgressão alimentar”.

“Independente de a sua alimentação ser saudável 100%, 80%, 60%, 50% ou 20% do tempo, você continuará sendo um ser humano adorável e digno. Trate-se com carinho e permita-se não ser perfeito.”
Suzanne Giesemann

- Quando sentir uma vontade muito grande de comer algo temporariamente desaconselhável, pense que, quando terminar a dieta, poderá voltar a comê-lo. Nenhum alimento vai fugir. É pouco provável que sua marca de chocolate não exista mais, quando terminar a dieta. Tenha um cuidado especial com os alimentos ricos em açúcar. Comer só um pedacinho do seu doce preferido poderá desencadear mais vontade. É mais fácil não comer nada do que experimentar só um pouquinho. De qualquer forma, se você decidir comer algo que está temporariamente desaconselhável, assuma a responsabilidade e não se culpe.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SOLTANDO AS AMARRAS (PARTE IV)

- As crenças são generalizações que fazemos a respeito do mundo.  Nelas baseamos nosso comportamento. Quando realmente acreditamos em algo, nos comportamos de maneira congruente com essa crença. É muito comum, enquanto em dieta, a pessoa sente que tem controle sobre a sua alimentação; fora dela, volta a atribuir aos alimentos um poder que eles não têm. A comida torna-se responsável pela instabilidade de seu peso – enquanto acredita nisso, as coisas não vão mudar. O seu sistema de crenças é o resultado de um histórico de vida – você passa uma vida inteira ouvindo o que as pessoas lhe falam, e, o que é mais importante, o que você fala a si mesmo. Se um pensamento é repetido frequentemente, se você escutar a mesma mensagem mental repetidamente, você começará a acreditar nela, mesmo que não seja verdadeira.

- Se por algum motivo não conseguimos atingir determinado objetivo, isso não significa que não poderemos alcançá-lo nunca. Pensar dessa forma, limita muito a possibilidade de sermos bem-sucedidos.

- Sabemos que ao ser humano cabe o livre-arbítrio. Se temos a liberdade de escolher, por que não melhorar a nossa autoimagem e aproveitar a vida?

- A autoestima não se condiciona só a imagem que fazemos de nós. Depende ainda do que supomos que os outros pensam a nosso respeito. Além disso, evite comparações, elas só servem para nos deprimir. Você é você. Tenha como referencia a sua realidade, ela é única (o seu corpo é único, e como ele reage também).

- Pesos e medidas ideais não existem. Os próprios padrões de beleza mudam com o passar dos anos. O peso e as medidas adequadas para você são aqueles que lhe trazem bem-estar.

- Determinação requer persistência. E se você, apesar de toda dedicação, abusar da comida, é fundamental que não busque justificativas, culpa, remorso, vergonha. Entenda, não existem erros, apenas resultados. Esse abuso simplesmente faz parte do aprendizado. Lembre-se sempre das conquistas obtidas até o momento.

- Quando decidir mudar algo em sua vida – iniciar um programa de exercícios, fazer dieta, trocar de emprego - você estará buscando a satisfação pessoal. Só isso (buscar estar bem consigo mesmo, com seu corpo, com sua vida, com sua carreira) já é motivo de comemoração. Obstáculos superados são a maior fonte de motivação e orgulho próprio. Se ainda assim você considera os obstáculos não superados como erros, observe esta frase: “Se você cometeu erros... sempre há outra chance à sua espera... Você pode recomeçar quando desejar, pois essa coisa que chamamos de fracasso não é cair, mas ficar no chão.” Mary Pickford

- Não seja perfeccionista: não queira ser a pessoa mais magra, mais forte, mais elegante, mais gentil,... Muitas pessoas fazem do emagrecimento uma competição, e não se dão conta de que muitas vezes acabam competindo consigo mesmas. Conseguem reunir varias características para perder: a busca da perfeição leva à inflexibilidade, e esta, por sua vez, transforma a menor dificuldade em um estrondo fracasso e torna as pessoas ainda mais criticas.

- Alguns acabam impondo-se objetivos nem um pouco razoáveis e tentam alcançá-los a todo custo, com dietas rigorosíssimas e até jejum para “provar” a sua auto-determinacao. Pare e pense: provar o que e para quem? Superar dificuldade é certamente gratificante, mas ser perfeccionista é perigoso. O risco é que qualquer menos se torna calaminoso. Leva-nos ao sentimento de fracasso e de incompetência. Deprimidos, sequer lembramos da palavra autoestima.

SOLTANDO AS AMARRAS (PARTE III)

“Nada irá funcionar até que você mude o modo com que fala consigo mesmo. Você não verá resultados até que escute os seus pensamentos e possa reorganizá-los de forma que eles atuem a seu favor e não contra você.”  Suzanne Gisemann

  • Uma compulsão alimentar tem um tempo de duração limitado, que não ultrapassa a media de 20 minutos. O problema é que, nessas situações, 20 minutos parecem uma eternidade. Mesmo assim, quando sentir um desejo muito grande de comer e não estiver com fome, comece a controlar o tempo ate colocar um alimento na boca. Comece com um minuto e vá aumentando gradativamente. O importante é desregrar o automatismo e controlar uma variável fundamental da compulsão – o tempo.
  • Em vez de recorrer imediatamente aos alimentos em busca de conforto, é preferível encarar os seus problemas de frente. Embora possa ser difícil sugerir que você comece a sentir o que você vem tentando evitar durante anos, tenha em mente que não é possível, nem desejável, se sentir bem todo o tempo. As suas emoções “negativas” têm um propósito de existir. Elas o impulsionam a mudar. Até que sejamos capazes de aceitar plenamente a existência dessas emoções, sem buscar válvulas de escape, elas continuaram a nos controlar.
  • Em relação à compulsão alimentar, não caia na armadilha clássica de que “só um pedacinho não faz mal”. Você vai ver que, em se tratando de certos alimentos, é mais fácil não comer nada do que provar só um pouco. Ao colocar determinado alimento na boca, você desencadeia reações bioquímicas em seu corpo que podem agravar a compulsão, independente da quantidade.


- Se as palavras que vêm de fora podem causar tal dano à nossa existência, imagine o que fazem as que nós mesmos nos dizemos. Termos cheios de meias-verdades, falsas verdades, nas quais podemos acreditar sem qualquer questionamento.

- Depende de nós traçar o melhor caminho através de nosso discurso diário. Nós escolhemos a nossa torcida – motivação ou desanimo. Basta dizer para o nosso inconsciente que somos fracos, para obter a pior torcida do mundo, a torcida da derrota, do comodismo, do desanimo. Sejamos determinados. Opte pelo céu. Só assim a torcida se tornará fanática, encorajadora, eficiente. Só assim ganharemos a partida. O poder esta em nosso discurso.