Bem-Vindo ao Blog A AutoCura para os Transtornos Alimentares

Construi este blog para estender a mão para as pessoas que sofrem com algum tipo de distúrbio alimentar. Posso afirmar que se trata de postagens de auto-ajuda, de muita auto-ajuda. Neste blog você encontrará muitas mensagens escritas por mim, e muitas outras de varios autores, cujas idéias me identifiquei. Caso eu publique algum texto ou imagem sua e você não quer que seja compartilhada, por favor entre em contato que imediatamente a retirarei, mas saiba que só publiquei porque gostei muito. Tenho muito o que dizer para você que sofre (e sei que é muito) com essa guerra com a balança e com os alimentos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SOLTANDO AS AMARRAS (PARTE IV)

- As crenças são generalizações que fazemos a respeito do mundo.  Nelas baseamos nosso comportamento. Quando realmente acreditamos em algo, nos comportamos de maneira congruente com essa crença. É muito comum, enquanto em dieta, a pessoa sente que tem controle sobre a sua alimentação; fora dela, volta a atribuir aos alimentos um poder que eles não têm. A comida torna-se responsável pela instabilidade de seu peso – enquanto acredita nisso, as coisas não vão mudar. O seu sistema de crenças é o resultado de um histórico de vida – você passa uma vida inteira ouvindo o que as pessoas lhe falam, e, o que é mais importante, o que você fala a si mesmo. Se um pensamento é repetido frequentemente, se você escutar a mesma mensagem mental repetidamente, você começará a acreditar nela, mesmo que não seja verdadeira.

- Se por algum motivo não conseguimos atingir determinado objetivo, isso não significa que não poderemos alcançá-lo nunca. Pensar dessa forma, limita muito a possibilidade de sermos bem-sucedidos.

- Sabemos que ao ser humano cabe o livre-arbítrio. Se temos a liberdade de escolher, por que não melhorar a nossa autoimagem e aproveitar a vida?

- A autoestima não se condiciona só a imagem que fazemos de nós. Depende ainda do que supomos que os outros pensam a nosso respeito. Além disso, evite comparações, elas só servem para nos deprimir. Você é você. Tenha como referencia a sua realidade, ela é única (o seu corpo é único, e como ele reage também).

- Pesos e medidas ideais não existem. Os próprios padrões de beleza mudam com o passar dos anos. O peso e as medidas adequadas para você são aqueles que lhe trazem bem-estar.

- Determinação requer persistência. E se você, apesar de toda dedicação, abusar da comida, é fundamental que não busque justificativas, culpa, remorso, vergonha. Entenda, não existem erros, apenas resultados. Esse abuso simplesmente faz parte do aprendizado. Lembre-se sempre das conquistas obtidas até o momento.

- Quando decidir mudar algo em sua vida – iniciar um programa de exercícios, fazer dieta, trocar de emprego - você estará buscando a satisfação pessoal. Só isso (buscar estar bem consigo mesmo, com seu corpo, com sua vida, com sua carreira) já é motivo de comemoração. Obstáculos superados são a maior fonte de motivação e orgulho próprio. Se ainda assim você considera os obstáculos não superados como erros, observe esta frase: “Se você cometeu erros... sempre há outra chance à sua espera... Você pode recomeçar quando desejar, pois essa coisa que chamamos de fracasso não é cair, mas ficar no chão.” Mary Pickford

- Não seja perfeccionista: não queira ser a pessoa mais magra, mais forte, mais elegante, mais gentil,... Muitas pessoas fazem do emagrecimento uma competição, e não se dão conta de que muitas vezes acabam competindo consigo mesmas. Conseguem reunir varias características para perder: a busca da perfeição leva à inflexibilidade, e esta, por sua vez, transforma a menor dificuldade em um estrondo fracasso e torna as pessoas ainda mais criticas.

- Alguns acabam impondo-se objetivos nem um pouco razoáveis e tentam alcançá-los a todo custo, com dietas rigorosíssimas e até jejum para “provar” a sua auto-determinacao. Pare e pense: provar o que e para quem? Superar dificuldade é certamente gratificante, mas ser perfeccionista é perigoso. O risco é que qualquer menos se torna calaminoso. Leva-nos ao sentimento de fracasso e de incompetência. Deprimidos, sequer lembramos da palavra autoestima.

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