- Ser magro para a mídia é a palavra do dia. O papel dos meios de comunicação é o de criar um mundo de sonhos e fantasia que todos possam desejar invejar e consumir. E esse papel é cumprido perfeitamente bem. O problema desse enfoque é acreditar que, se as mulheres forem jovens, esguias, sem celulite, atléticas, bronzeadas, com pele e cabelos sedosos e, ainda por cima, vestirem manequim 38 serão felizes, bem-sucedidas e terão o seu lugar no paraíso garantido. Alem disso, na cultura ocidental, associa-se o corpo da mulher com a sua autoestima. O que torna a situação preocupante é que muitas vezes pessoas aceitam tais conceitos como verdades absolutas e a sua busca passa a ser uma obsessão. O mundo de fantasias proposto pela mídia não deixa de ser sedutor: seria ótimo se a felicidade e saúde dependessem de esbeltez. Infelizmente, isso não é verdade. Muitas vezes, acreditamos nisso por comodismo: como seria bom se a mudança de peso solucionasse todas as nossas angustias. É um equivoco associar peso com autoestima. Uma sociedade que atribui às balanças o poder de influenciar a autoestima das pessoas precisa urgentemente avaliar a sua escala de valores. Sendo assim, não superestime o seu emagrecimento. Se a mídia estabelece uma relação necessária entre felicidade, saúde e esbeltez é porque há verdadeiras fortunas envolvidas nesse mercado. Estima-se que a cada ano são gastos, só nos EUA, 33 bilhões de dólares com dietas e produtos de emagrecimento.
- A vida é muito preciosa para você deixar de aproveitar cada momento. As pessoas ficam surpresas quando pensam nas coisas que deixaram de fazer, porque ainda não atingiram o peso que queriam. Por exemplo, você já teve vontade de comprar uma roupa e decidiu não fazê-lo porque estava acima do peso? Quando estiver hesitante, não se deixe oprimir pela mentalidade do emagrecimento, aguardando adquirir o corpo ideal para começar a viver.
“Faca o que pode, com o que tem, onde estiver.” Theodore Rooselt
- Aproveite o seu presente. Dê o primeiro passo. Faca o que der, da forma como for possível. Solte as suas amarras e liberte-se. Realize coisas que você sempre quis. Você vai perceber que o medo também é medroso, uma vez confrontado, ele se dilui. Peca ajuda ao que de mais verdadeiro existe em você: os seus sonhos. Ame, confie e acredite. Se não sabemos tudo, podemos aprender o suficiente; se não somos os melhores, podemos melhorar; nossas verdades não são definitivas, podemos mudar de opinião. Agora é o tempo de encontrarmos o equilíbrio, a independência. Tempo de cuidarmos de nos. De buscarmos a vida que queremos. É o momento de rompermos as amarras, todos os medos e desculpas que arranjamos para ficar onde estamos. É hora de nós acreditarmos capazes, porque de fato somos. Dispomos de todos os recursos de que necessitamos para mudar - a escolha depende de nós.
TRECHOS RETIRADOS DO LIVRO “SOLTANDO AS AMARRAS”, DO AUTOR KARIM KHOURY.
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